Governo investiga casos de perseguição

BANGLADESH - Pela primeira vez, o governo de Bangladesh vai abrir processos judiciais na legislação contra a perseguição de minorias. O Ministro do Interior se prepara para dar entrada na lei e colocá-la em vigor.

Em Bangladesh, perseguições contras as minorias acontecem desde as últimas eleições no país, realizadas no dia 1º de outubro de 2001. A aliança partidária de quatro partidos, liderada pelo Partido Nacionalista de Bangladesh, ganhou as eleições; o partido que liderava a aliança segue uma linha islâmica e os outros três também seguem o mesmo fundamentalismo islâmico.

No entanto, a tragédia veio após o resultado das eleições. Como são vulneráveis, os grupos minoritários – hinduístas, budistas e cristãos – passaram a encarar um pesadelo.

Um exemplo desse pesadelo foi o estupro de uma jovem chamada Purnima Shill por 13 homens que pertenciam ao partido. Outro exemplo foi outro estupro, praticado por cinco homens em uma gestante de sete meses.

Mas, em 2009, a Liga Awami de Bangladesh se uniu a uma organização de direitos humanos e levou ao Tribunal superior todos os casos de violência contra os grupos minoritários depois das eleições de 2001. Após investigações, as autoridades acharam mais de três mil incidentes contra as minorias religiosas, incluindo assassinatos, abusos sexuais, roubos e incêndios, provocados pelos partidos nacionalistas de Bangladesh.

O Supremo Tribunal percebeu que o partido político queria fazer uma “limpeza” no país, tentando incutir na população as suas ideias fundamentalistas, para que todos se unissem contra as outras religiões.

A comissão judicial responsável agora está investigando todos os responsáveis identificados. Membros do governo estariam envolvidos em casos de violência contra comunidades religiosas.

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