"Com a abertura democrática, a Tunísia mudou seu cenário, mas os principais componentes politicos do país são islâmicos e extremistas"
Milhares de salafistas foram convocados para votar a inclusão da Lei Islâmica (Sharia) na nova Constituição da Tunísia. Os slogans pediam o Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos) como a única constituição do país. "As pessoas querem a aplicação da Lei de Deus", "Nosso Alcorão é nossa constituição" "Não há constituição sem Sharia", e "A Tunísia não é secular nem científica, é um Estado islâmico", os manifestantes gritaram. Dois deputados, Sahbi Atig e Habib Ellouze, membros do partido islâmico Ennahda, estavam entre os manifestantes, revelando que o atual governo, eleito democraticamente após a “primavera árabe” apoia a Lei Sharia na Constituição.
A seguir, leram trechos de um editorial da revista norte-Africana, Le Courrie de l'Atlas, sobre "a demonstração de força" dos salafistas durante a manifestação nas ruas da Tunísia:
"Esta tarde ensolarada, na Praça de Bardo fazia lembrar o Afeganistão”. Em resposta ao convite lançado por salafistas, em redes sociais, uma avalanche de pessoas, cerca de 30 mil pessoas, por volta do meio-dia, reuniu-se para pressionar os deputados tunísianos a fim de que a Sharia seja a única fonte de direito.
Os manifestantes começaram a gritar juntos" Allahhu Akbar! "[Deus é o maior! ], ficando o clima ainda mais hostil.
"Os veículos de comunicação estrangeiros, que participaram do evento, também ficaram admirados com a separação entre homens e mulheres, na manifestação, pois os homens incitavam as mulheres a repetirem slogans, tais como "O povo quer a aplicação da Sharia".
Pedidos de oração
• Ore para que o novo governo cumpra a promessa de fazer da Tunisia um país democrático.
• Peça a Deus que as mudanças politicas beneficiem as minorias religiosas do país.
• Peça a Deus que fortaleça os cristãos do país a permanecerem firmes, apesar da pressão que enfrentam.
Fonte: Gatestone Institute
Via: Portas Abertas
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